Deste espaço...

Aqui cadastro os livros que venho lendo e relendo. Falo daqueles que amei e de alguns, que nem tanto. Comento os acontecimentos pelo qual a história foi criada, a autoria da obra e algumas de suas particularidades. Dou uma notinha demonstrando quão prazeroso ou enfadonho foi a leitura...

domingo, 5 de abril de 2015

A SETE CHAVES


A SETE CHAVES 

          Há um tempo atrás comecei a escrever sobre os meus livros. Qualquer um  daqueles que estão na minha estante . Adoro todos eles e não importa se estão velhinhos ou um pouquinho rasgadinhos. Gosto mesmo assim.
          Pois bem.  Entre uma palavra e outra percebi o tamanho da minha obsessão por eles e me senti constrangida , até envergonhada diante do meu excessivo apego .  Mas tem um motivo :  já emprestei livros, lá no meu passado. Ocorre que, quase nunca foram devolvidos espontaneamente.   Era um sufoco !    Fazia contato, telefonava e  implorava para a sua devolução. Nada. Ficava brava. Não adiantava.  Quase acabava a amizade.   Teve momentos que preferi comprar um novo. Sabe como são os livros de estimação... Então, depois de muito refletir conclui : Como guardo-os "a sete chaves",  "não empresto, não empresto mesmo . Não adianta vir com aquela conversinha meiga. Não empresto e já  logo avisando, quando conversamos sobre literatura".
             No entanto, o  que quero deixar registrado aqui é o que quer dizer a expressão "A SETE CHAVES" . Coincidentemente saiu um pequeno artigo  na Revista VEJA desta semana (08/04/2015), página 32 que transcrevo aqui  : 

"As chaves garantem a máxima segurança, segundo o dito popular, são sete pela única razão de que sete é um número especial, associado desde a Antiguidade com o misticismo, a magia, a transcendência , a sabedoria superior.   As chaves são sete como sete são as maravilhas do mundo antigo e as maravilhas do mundo moderno, os dias do Gênesis, os sábios da Grécia, os pecados capitais, as cabeças da Hidra, os  anões da Branca de Neve , as vidas do gato, as léguas da bota etc. Seduzida pelo sete desses tempos imemoriais, a imaginação popular pode ter dado um jeito de engordar um pouquinho o número de chaves para tornar mais expressiva a locução.   Há indícios de que a princípio, no português medieval, se dizia 'trancado/guardado a quatro chaves' . " 

Concluo, então que 
meus livros continuam guardados a SETE CHAVES . e  não empresto  mesmo. 
Será que sou egoísta ou apaixonada ??!

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