O CARDEAL
A mamãe escreveu na primeira página do livro , em 2012:
" Um dos livros mais lindos que já li... E já tenho lido muitos... E já perdi a conta das vezes em que folheei suas páginas. E sempre me comovo..." Elza (minha mãe, que tem hoje 95 anos) .
Mamãe mora em Itanhaém, praia de São Paulo , há 105 Km. daqui. Devido a distância , nossa comunicação é feita por telefone , na maior parte do tempo. Assim como eu, ela adora ler um bom livro,por isso, entre nossas conversas , ficamos um longo tempo lembrando cenas de um livro que já lemos ou estamos lendo, ou até pensando em outros novos que ouvimos falar na mídia, com a intenção de uma nova compra. Ela fica toda feliz com a conversa literária, pois vamos de um autor para outro, ora comentando uma cena de um romance, ora uma passagem da vida de Maria Antonieta, às vezes relembrando passagens da vida de Napoleão, de algum rei Luis... (ela ,como eu, adora conversar sobre a antiga França) e o tempo passa...
Foi quando mamãe disse estar relendo um livro mais antigo, mas eterno, como todo bom livro :
" O CARDEAL" (Henry Morton Robinson) de 1955. Então, fui em busca desse livro na minha biblioteca. Tinha certeza que o havia comprado num Sebo , há alguns anos atrás. ACHEI.
Eu já o havia lido em tempos da minha juventude, o mesmo que mamãe está lendo agora.
Pronto!
Comecei a lê-lo, só para lhe fazer companhia e, claro que assim seria mais um delicioso assunto para conversarmos ao telefone. Agora , ela está algumas folhas na minha frente. Não importa, lembramos cenas do jovem padre Stephen, seu início de carreira , suas dificuldades e alegrias na pequena cidade onde ele levava conforto para pessoas tão simples e amorosas. Não é um livro religioso como o título pode nos levar a pensar. É uma história de vida e de amor. Mamãe adorou a idéia de, juntas estarmos relendo um livro...só que à distância.
Em outro momento escrevo um resuminho da história desse livro.
Novamente :
A mamãe escreveu na primeira página do livro , em 2012:
" Um dos livros mais lindos que já li... E já tenho lido muitos... E já perdi a conta das vezes em que folheei suas páginas. E sempre me comovo..." Elza (minha mãe, que tem hoje 95 anos) .
Nenhum comentário:
Postar um comentário